Pesquisar este blog

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Quer ser um bom Profissional da Contabilidade?

Confira alguns características que você deve ter e qualidades que precisa aprimorar

Quem não quer ser um profissional de sucesso? O ano começou, com ele chegam as aulas, a hora de cumprir aquela promessa de estudar mais, de conseguir um novo emprego ou de se tornar um funcionário melhor. Para quem já está no mercado de trabalho ou ingressou agora em cursos da área contábil, confira algumas dicas e seja um ótimo Profissional da Contabilidade:

Aprimoramento de suas capacidades técnicas
O Profissional contábil trabalha sob um emaranhado de normas e legislações, que estão em constante atualização.  É importante que ele esteja atento a essas mudanças, que busque o compromisso com o aprimoramento técnico. Isso é feito por meio de leituras e pela participação nas atividades dos órgãos de classe. Os Conselhos Regionais de Contabilidade priorizam a educação profissional continuada.

Relacionamento com as instituições
É fundamental que o Profissional da Contabilidade tenha um relacionamento diário com as instituições governamentais, como Juntas, associações comerciais, federações, sindicatos da classe, Receita Federal do Brasil, Tribunal de Contas, Secretarias. São elas que detêm as informações mais importantes e inéditas sobre a profissão.

Novos conhecimentos 
O profissional deve ter um perfil dinâmico e estar preparado para atender às necessidades atuais de uma economia globalizada. Destaca-se o profissional que tem outras qualidades, como o conhecimento de línguas estrangeiras, em especial o inglês e espanhol.

Intimidade com a tecnologia
É necessário estar atualizado com as novas tecnologias de comunicação e informação. O domínio dos artefatos tecnológicos é requisito mínimo para atuar em escritórios ou grandes organizações.
Profissional da Contabilidade é consultor
Detentor de informações valiosas e com capacidade para interpretar as mais exigentes técnicas, normas e legislações, o Profissional da Contabilidade deve participar das tomadas de decisões estratégicas das organizações. Ele pode e deve contribuir com o sucesso de empresas por meio do controle econômico e financeiro da companhia. O Profissional da Contabilidade ocupa hoje um lugar de liderança, ao lado da diretoria. 

Marketing pessoal
Trabalhe a sua imagem profissional e ética de forma cuidadosa. Conheça e aprimore técnicas saudáveis de marketing pessoal e de qualidade de vida. Seja honesto, responsável, comprometido com meio ambiente e o bem-estar da sociedade. Seja também voluntário prestando atendimento a projetos do Terceiro Setor.
Fonte: Informativo CRC

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Os 10 comportamentos mais inadequados no trabalho

Por  | Yahoo! Notícias
Perder a compostura no trabalho pode ser mais prejudicial do que se possa imaginar. Além de conquistar a má fama entre os colegas, o profissional que adota atitudes consideradas inadequadas pode comprometer a sua carreira. Para ajudar os profissionais que se importam com as regras de etiqueta e que não abrem mão de manter uma imagem positiva na organização onde atua, o Yahoo! consultou especialistas que ajudaram a listar dez comportamentos que devem ser evitados no ambiente de trabalho – e até mesmo na vida pessoal.
 
1.    Falar mal da empresa em que trabalha


Imagem: Cartunista Alpino

Além de  indiscreto, esse tipo de comportamento pode afetar ou prejudicar a organização que você mesmo trabalha, uma vez que pode interferir na motivação dos colegas de trabalho. “Isso coloca o funcionário em uma posição complicada e revela insatisfação profissional, que pode ser agravada quando chega de forma errada ao ouvido de terceiros ou da chefia. Quando houver alguma crítica construtiva à empresa, o mais indicado é que o profissional se posicione de forma estruturada e utilize o canal correto, no caso, seu gestor imediato”, alerta Bárbara Will, diretora de recrutamento da Business Partners Consulting.
 
2.    Fofocas sobre colegas de trabalho

Imagem: Cartunista Alpino

Considerada uma das piores atitudes no meio corporativo, reclamar e falar  mal de terceiros atrapalha o trabalho dos outros, além de expor os colegas e a própria pessoa que faz a fofoca, que pode facilmente ser vista como alguém nada confiável.
 
3.    Falta de pontualidade 

Imagem: Cartunista Alpino

É claro que contratempos acontecem, mas atrasos frequentes prejudicam e interferem nas atividades de outras pessoas do grupo, impactando no negócio e na relação de trabalho. A especialista em etiqueta corporativa Licia Egger ressalta que este quesito não inclui somente a pontualidade física, mas também cumprimento de prazos e compromentimento em responder e-mails e telefonemas.

4.    Críticas em público 


Imagem: Cartunista Alpino

Para Bárbara, o gestor nunca deve dar feedbacks negativos a um profissional em público, e sim de forma reservada, para evitar a exposição desnecessária do funcionário. “Dar feedbacks diante de outras pessoas pode ser importante quando se trata de um reconhecimento, um elogio, porque além de motivar e reforçar o profissional estimula e dá exemplo aos demais”, complementa. Este comportamento é igualmente antipático e inapropriado para colaboradores em relação a outros colegas.
 
5.    Utilizar objetos e/ou material de colegas de trabalho sem permissão prévia 

Imagem: Cartunista Alpino

Bárbara afirma que deve-se sempre solicitar emprestado e apenas utilizar aquilo que lhe for permitido. Existem pessoas que não se importam em dividir determinados materiais, mas outras não se sentem confortáveis. “É importante respeitar o estilo e forma de ser dos colegas para que se crie um ambiente harmonioso e produtivo”, orienta. 

6.    Comunicação grosseira 

Imagem: Cartunista Alpino

Falar alto e abusar do uso de palavrões e gírias são considerados hábitos deselegantes. Falar alto, por exemplo, pode prejudicar o foco e atenção dos que estão por perto. Gírias e/ou palavrões, ainda que o ambiente de trabalho seja mais descontraído, devem ser evitados, pois não condizem com uma postura profissional adequada. Cezar Tegon, diretor de novos projetos da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional), acrescenta que é preciso ser educado e manter a compostura mesmo quando a situação for grave.
 
7.    Mau humor

Imagem: Cartunista Alpino

Ninguém gosta de conviver com alguém que passa o dia reclamando de tudo; a atitude costuma deixar o ambiente pesado e tornar a convivência difícil.  Por isso, é muito mais saudável reclamar menos e avaliar se o comentário é realmente interessante para os demais antes de fazê-lo.

8.    Mentira

Imagem: Cartunista Alpino
A especialista em coaching Suzana Azevedo aconselha que, mesmo na melhor das intenções, faltar à verdade pode comprometer a credibilidade, a carreira e a relação com colegas, chefias e clientes. Licia acrescenta que a falsidade também é capaz de prejudicar – e muito - os vínculos trabalhísticos. 
 
9.    Desrespeito ao “Dresscode” 

Imagem: Cartunista Alpino

Para Bárbara, ainda que a cultura da empresa seja mais informal e que não exista na empresa um código de etiqueta e vestimentas,  é sempre importante que cada profissional se preocupe em estar alinhado com roupas adequadas ao ambiente de trabalho. Já Tegon aconselha que o colaborador procure entender a cultura da empresa, como se colocar, como se vestir e como se comportar. “Em instituições financeiras é inadmissível alguém trabalhar de bermuda, já em uma empresa de web, a maioria vai de bermuda, e neste caso é estranho alguém vestir terno e gravata”, exemplifica.
 
10. Tratar de assuntos pessoais constantemente

Imagem: Cartunista Alpino

Além de grande exposição da vida privada, cuidar de questões íntimas prejudica o foco e resultados do profissional. “Pagar contas, falar com os filhos, ir ao médico, navegar nas redes sociais fazem parte do dia a dia, mas cuidado para essas atividades não tomarem seu tempo todo e você só trabalhar nas horas vagas. Primeiro a obrigação, depois as necessidades pessoais”, explica Tegon.
 
A especialista em coaching Susana Azevedo lembra ainda que o comportamento correto deve ser baseado no bom senso. “Educação e respeito ao próximo são essenciais para a convivência, seja no ambiente familiar, seja no trabalho. É muito importante pensar sobre suas atitudes em nível de impacto; toda ação tem uma reação”, finaliza.

13 dicas para escolher o sócio ideal para o seu negócio

Veja as recomendações de empreendedores para quem está em busca de um parceiro para sua empresa

Por Camila Lam

Buscar sócios para a sua pequena empresa ou startup não é uma tarefa fácil. De acordo com especialistas, o sucesso de alguns negócios está justamente na escolha certeira da sociedade. Veja as recomendações de 13 empreendedores para quem deseja buscar um sócio para a sua empresa. 

1- Tem boa convivência
Eduardo L’Hotellier, CEO e fundador do GetNinjas.com.br, encontrou os seus sócios por meio de indicações de pessoas de confiança dele. Ele marcou várias conversas antes de fechar a parceria e acredita que além do conhecimento a pessoa precisa ter uma boa convivência. “Em muitas ocasiões, você irá passar mais tempo com seu sócio do que com sua esposa ou esposo, e assim como ninguém deve casar só pela beleza, não podemos formar uma sociedade só pelo currículo do profissional”, diz. 

2- Tem os mesmos objetivos
Henrique Russowsky começou na agência digital Jüssi como único sócio, mas sabia que precisaria se cercar de sócios para fazer a empresa crescer. Para ele, complementaridade e alinhamento de objetivos são dois fatores que devem ser levados em consideração na escolha de uma sociedade. “Não só complementaridade nas áreas de atuação importantes para o negócio, mas também em relação ao perfil de cada sócio”, conta. 

3- Tem capacidade de liderar
A rede de contatos é o principal meio que o empreendedor Jan Riehle, CEO da Itaro, utiliza para buscar sócios. Ele afirma que o fundador precisa buscar o que ele não tem. “Em geral, buscar pessoas que estão com apetite, independentes, de pensamento analítico e carismático. Os sócios precisam ter a capacidade de liderar. Caso contrário, não conseguirão se desenvolver e alavancar ideias e conceitos, o que impedirá que a empresa se torne muito grande”, ressalta. 

4- Não tem medo de você
Para Bruno Golombek, co-fundador da Fanatee, startup especializada em games, na hora de escolher um sócio ele recomenda que o empreendedor busque uma pessoa com quem possa debater. “Acho que deve ser alguém com quem você não tem medo de discutir, nem tende a dominar em discussões. Você vai discutir tudo no começo, portanto é importante que ambos saibam quando ouvir e quando falar, assim como quando bater o pé e quando ceder”, afirma. 

5- Possua características complementares
O empreendedor Arthur Blaj, sócio e diretor executivo da LIVO, focou nas áreas mais importantes da sua empresa na hora de escolher os sócios. Para ele, ter características complementares, a mesma visão de futuro e mesmo momento de vida são fatores cruciais. “É importante que todos saibam o risco que estão correndo e a quantidade de tempo que podem suportar trabalhar com uma remuneração simbólica ou inexistente”, diz.

6- Valoriza seus pontos fortes
Carmelo Queiroz, CEO e co-fundador do Logovia, conheceu seu sócio Pedro Assis na faculdade, mas não eram amigos na época. “Considero um mito que ter um sócio é ruim, ter um sócio é um aprendizado constante e um trabalho de entrega e respeito às características de cada um”, afirma. Para ele um sócio ideal é definido a partir de quatro fatores: valoriza o seus pontos fortes e minimiza os seus pontos fracos, atende as principais necessidades estratégicas do negócio, tem afinidade junto ao projeto e pessoas e é alinhado com os objetivos e metas do negócio. 

7- Saiba ouvir feedbacks
Pessoas que tenham as mesmas expectativas em relação ao negócio, perfis complementares e com bom relacionamento são alguns pontos essenciais na busca de um sócio. Além desses fatores, Ricardo Moraes, cofundador da Memed, acredita que é preciso ser uma pessoa com quem você possa conversar. “Tenha por perto pessoas que você possa dizer o que está sentindo sobre os negócios, que saiba ouvir feedbacks e devolver pontos de desenvolvimento importantes para sua vida profissional”, afirma. 

8- É diferente de você
Motivações e expectativas alinhadas, confiança, comunicação clara, culturas e valores semelhantes são alguns pontos que Bruno Yoshimura, cofundador e CTO do Kekanto, acham essenciais para escolher um sócio. “Ser diferente às vezes é bom. Ter apenas sócios conservadores ou apenas agressivos pode ser ruim. Alguém tem que bancar o diabinho e alguém precisa bancar o anjinho para ter uma empresa equilibrada”, ensina.

9- É pró-ativo
Patrick Nogueira, CEO e fundador da Baixou, startup especializada em ferramentas online que monitoram a variação de preços de produtos, conta que é preciso ter muita confiança na hora de escolher um sócio. “Além disso, precisa ser pró-ativo e determinado para atingir os objetivos da empresa”, completa. 

10- É honesto
Daniel Muniz Silva, fundador da VaiMoto, acredita que escolher um sócio é mais difícil do que uma pessoa para se casar. “Já tive experiências anteriores em que a empresa começava super bem, todos os sócios comprometidos e apaixonados, e no desenrolar do desafio, as sinergias sumiam e os problemas começavam a aparecer”, explica. Para ele, um sócio precisar ter honestidade e ética.

11- Tem a sua confiança
A história do Have a Nice Beer, clube online de cervejas especiais, começou quando Rafael Borges presenteou Pedro Meneghetti (foto) com o livro “1001 cervejas para beber antes de morrer”. Eles são amigos de infância e perceberam que precisavam de um sócio para cuidar da parte de tecnologia da empresa. “O sócio ideal é uma pessoa que possui conhecimentos e habilidades complementares às suas e, acima de tudo, seja de sua extrema confiança", explica Meneghetti.

12- Tem valores similares
O conhecimento técnico e a empatia demonstrada nas conversas foram essenciais para que Eduardo Grinberg, cofundador da PiniOn. Além disso, saber se os valores do potencial sócio são similares ao seu é essencial. “Você vai passar por situações difíceis nos próximos meses ou anos ao lado da pessoa, e é importante não deixar para realmente conhecer alguém em um momento chave”, recomenda.

13- Tem a mesma visão que você

Para Ofli Guimarães, sócio fundador da startup Meliuz, o sócio ideal é aquele que sabe exatamente o que quer e está disposto a se dedicar para alcançar o mesmo objetivo. “Acredito que o mais importante é que os sócios tenham uma mesma visão de longo prazo, o mesmo objetivo, caso contrário a sociedade não será sustentável ao longo do tempo”, afirma.

Fonte: exame.abril.com.br

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Carga tributária brasileira é 2ª maior da América Latina, mostra OCDE


carga tributaria  Carga tributária brasileira é 2ª maior da América Latina, mostra OCDE | Big Brother Fiscal

 tem a segunda maior  entre os países da América Latina, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira (20) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No ranking, que compreende 18 países, o país aparece atrás apenas da Argentina.

Segundo o levantamento, os  e pagos pelos brasileiros e pelas empresas no país correspondem a 36,3% do  () do país. Na Argentina, essa proporção é de 37,3%. No Uruguai, terceiro no ranking, a carga tributária é de 26,3%.
Na outra ponta, Guatemala, República Dominicana e Venezuela são os países onde a “mordida” dos impostos é mais leve: 12,3%, 13,5% e 13,7% do PIB, respectivamente. Os dados são referentes a 2012, os mais atuais da entidade.
Em média, a carga tributária da região ficou em 20,7% do PIB em 2012, segundo a OCDE, acima da taxa de 20,1% do ano anterior.
A entidade aponta, no entanto, que a taxa ainda está abaixo da registrada entre os países que fazem parte da organização, de 34,6%. Trinta e quatro países – em sua maioria desenvolvidos – compõem a OCDE. Nesse grupo, a maior carga tributária é a da Dinamarca, de 48% do PIB.
Crescendo
Os dados também mostram que a carga tributária brasileira como proporção do PIB vem crescendo desde 2010. A última redução aconteceu em 2009, quando o PIB teve um forte crescimento, de 7,5%, o que fez com que os impostos passassem a representar uma fatia menor da .
Brasil e Argentina vêm se revezando na liderança do ranking de carga tributária da América Latina nos últimos anos. Em 2011, o Brasil estava no topo, com 34,9%, enquanto a Argentina aparecia em 2º lugar, com 34,7% do PIB. Em 2010, no entanto, as posições estavam invertidas: Argentina na liderança (33,5%) e Brasil em seguida (33,2%).
Carga tributária (% do PIB)
Argentina – 37,3%
Brasil – 36,3%
Uruguai – 26,3%
Bolívia – 26,0%
Costa Rica – 21,0%
Chile – 20,8%
Equador – 20,2%
México – 19,6%
Colômbia – 19,6%
Nicarágua – 19,5%
Panamá – 18,5%
Peru – 18,1%
Paraguai – 17,6%
Honduras – 17,5%
El Salvador – 15,7%
Venezuela – 13,7%
República Dominicana – 13,5%
Guatemala – 12,3%
América Latina – 20,7%
OCDE – 34,6%

Fonte: http://g1.globo.com

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Em janeiro, cuidado com as entidades-fantasma!

Infelizmente, no começo do ano tornou-se comum a prática indevida de envio de boletos de cobrança por sindicatos ilegais (sem registro no Ministério do Trabalho - MTE) e associações-fantasma (com endereço, contatos ou CNPJ inválidos) para as empresas em geral. Como a cobrança geralmente não tem qualquer fundamento, o objetivo de seus executores é justamente confundir o empresariado com o recolhimento das contribuições obrigatórias que vencem nesta época do ano, como é o caso da contribuição sindical patronal. Por isso, é muito importante que o empresário fique atento e, antes de pagar qualquer boleto recebido por sua empresa, confirme sempre com o profissional contador de sua confiança quais são, efetivamente, as despesas que devem ser quitadas no período.

Para confirmar se um sindicato é ou não legalizado, basta solicitar a ele o número do Código Sindical da Entidade, ou CNPJ, e verificar sua regularidade no site do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Segue link para a consulta:




Já no caso das associações, a regra para saber se um pagamento é devido ou não é bem simples: não existe qualquer contribuição compulsória em favor das associações, exceto para aqueles que se associaram voluntariamente e de forma expressa. Não existe “associação automática” e, portanto, todos os boletos enviados por essas associações podem ser desconsiderados por aqueles que não são seus sócios efetivos.

Por fim, cabe um alerta importante: a contribuição sindical patronal, com vencimento em 31 de janeiro, é devida apenas às entidades sindicais legalizadas e representantes da categoria econômica específica da empresa. Na dúvida sobre qual entidade sindical é a legítima para receber os valores, deve-se proceder à pesquisa de enquadramento sindical, cuja ferramenta de consulta, para as atividades de Comércio e Serviços, é disponibilizada gratuitamente pela FecomercioSP no Portal Relaciona, no seguinte link:


Fonte: Programa Relaciona

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Prazo para a entrega da RAIS tem início na próxima segunda, 20 de janeiro


Empregador deverá relacionar na Relação todos os vínculos laborais de 2013 e os quantitativos de arrecadação das contribuições sindicais devidas
O prazo para a entrega da Relação Anual de Informações Sociais - Rais do ano-base 2013 tem início no dia 20 de janeiro de 2014, encerrando-se no dia 21 de março do mesmo ano. Todos os estabelecimentos que possuem a partir de 11 vínculos para a transmissão da declaração da Rais devem ter certificado digital válido padrão Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira no padrão ICP-Brasil.
Estão obrigados a declarar a Rais empregadores urbanos e rurais; filiais, agências, sucursais, representações ou quaisquer outras formas de entidades vinculadas à pessoa jurídica domiciliada no exterior; autônomos ou profissionais liberais que tenham mantido empregados no ano-base; órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional dos Governos federal, estadual, do Distrito Federal e municipal; conselhos profissionais, criados por lei com atribuições de fiscalização do exercício profissional, e entidades paraestatais; condomínios e sociedades civis; e cartórios extrajudiciais e consórcios de empresas.
De acordo com a consultora trabalhista da IOB Folhamatic EBS, uma empresa do Grupo Sage, Rosangela Duarte, as declarações deverão ser fornecidas por meio da Internet, mediante utilização do programa gerador de arquivos da Rais - GDRAIS2013, obtido nos sites http://portal.mte.gov.br/rais e http://www.rais.gov.br. “As declarações poderão ser transmitidas com o certificado digital de pessoa jurídica, emitido em nome do estabelecimento, ou com certificado digital do responsável pela entrega da declaração, sendo que este pode ser um CPF ou um CNPJ”, afirma.
O empregador deverá relacionar, na Rais de cada estabelecimento, os vínculos laborais de 2013, abrangendo os empregados urbanos e rurais; trabalhadores temporários; diretores sem vínculo empregatício para os quais o estabelecimento tenha optado pelo recolhimento do FGTS; servidores da administração pública direta ou indireta federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, bem como das fundações supervisionadas; servidores públicos não efetivos; empregados dos cartórios extrajudiciais; trabalhadores avulsos e trabalhadores com contrato de trabalho por prazo determinado; aprendiz; trabalhadores com contrato de trabalho por tempo determinado regidos por lei municipal ou estadual; servidores e trabalhadores licenciados; servidores públicos cedidos e requisitados; e dirigentes sindicais.
Deverão, ainda, ser informados na Rais os quantitativos de arrecadação das contribuições sindicais devidas aos sindicatos das respectivas categorias econômicas e profissionais ou das profissões liberais e as respectivas entidades sindicais beneficiárias; a entidade sindical a qual se encontram filiados; e os empregados que tiveram desconto de contribuição associativa, com a identificação da entidade sindical beneficiária.
Multa
O empregador que não entregar a Rais entre os dias 20 de janeiro e 21 de março ficará sujeito à multa, que será cobrada em valores monetários a partir de R$ 425,64, acrescidos de R$ 106,40 por bimestre de atraso contado até a data de entrega da Rais respectiva ou da lavratura do auto de infração, se este ocorrer primeiro. “É bom ficar atento, uma vez que o valor da multa, quando decorrente da lavratura de Auto de Infração, será acrescido de percentuais, na seguinte proporção: de 0% a 4% para empresas com até 25 empregados; de 5% a 8% para empresas com 26 a 50 empregados; de 9% a 12% para empresas com 51 a 100 empregados; de 13% a 16% para empresas com 101 a 500 empregados; e de 17% a 20% para empresas com mais de 500 empregados”, explica a advogada trabalhista do Grupo Sage, Rosangela Duarte.

Texto: Danielle Ruas
Edição: Lenilde De León
Fonte: Fenacon