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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Tributarista explica as diferenças entre Nota Fiscal Paulista e Nota Fiscal Paulistana


Desde o início de agosto, os paulistanos convivem com duas modalidades de Nota Fiscal: a Nota Fiscal Paulista e a Nota Fiscal Paulistana. Ambas permitem a devolução de parte dos impostos pagos na compra de um produto ou na contratação de serviços. Os nomes parecidos vêm causando confusão para os contribuintes. Em entrevista ao CRC SP Online, o advogado tributário Valdir José Esteves explica a diferença entre uma e outra e afirma que, nos dois casos, é obrigatório fornecer o número do CPF (Cadastro de Pessoa Física) ou CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica). 


Quais são as diferenças entre a Nota Fiscal Paulista e a Nota Fiscal Paulistana?
A Nota Fiscal Paulistana foi criada pela Prefeitura de São Paulo em 2011. Ela faz parte de um programa de estímulo aos cidadãos para que solicitem o documento fiscal quando contratarem qualquer serviço na cidade, como estacionamentos, academias, escolas particulares, lavanderias, creches, colégios, faculdades, cursos de idiomas, construtoras, conserto de eletrodomésticos, cabeleireiros, hotéis e motéis, oficinas mecânicas, empresas de vigilância e limpeza, dentre outros. A Nota Fiscal Paulistana permite a devolução de parte do imposto retido, o ISS (Imposto Sobre Serviço), à população, que poderá escolher como irá utilizar os créditos.
Já a Nota Fiscal Paulista foi criada pela Sefaz-SP (Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo) em outubro de 2007. Ela é um programa de estimulo à cidadania fiscal no Estado de São Paulo e tem por objetivo estimular os consumidores a exigirem a entrega do documento fiscal na hora da compra. Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, aos cidadãos e às empresas paulistas. 
O que o contribuinte deve fazer para obter a devolução de créditos na Nota Fiscal Paulista?
No caso da Nota Fiscal Paulista, não é necessário se cadastrar no programa para gerar créditos. Basta informar o CPF ou CNPJ no ato da compra. Porém, para consultar e utilizar os seus créditos, o consumidor deverá gerar uma senha na página da Nota Fiscal Paulista na internet, no endereço www.nfp.fazenda.sp.gov.br, fornecendo algumas informações básicas.  


E quais são os procedimentos para obter a devolução dos créditos na Nota Fiscal Paulistana?
Para participar do programa, peça sempre a Nota Fiscal Paulistana quando utilizar qualquer serviço na cidade de São Paulo, como o de estacionamentos, academias, escolas particulares, lavanderias, creches, entre outros. Quem solicita a Nota Fiscal quando utiliza um serviço na capital recebe parte do imposto pago pelo prestador em forma de crédito para abatimento de até 100% no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) ou depósito em conta-corrente ou poupança. Além disso, o contribuinte participa de sorteios mensais de prêmios em dinheiro. O documento fiscal emitido pelos prestadores de serviço, dentro do Programa Nota Fiscal Paulistana, chama-se NFS-e (Nota Fiscal de Serviços Eletrônica).  
Quando o crédito não pode ser gerado na Nota Fiscal Paulista?
Nas seguintes situações: para consumidores que sejam contribuintes não enquadrados no Simples Nacional; órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta da União, Estados e Municípios, exceto instituições financeiras; operações não tributadas pelo ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços); operações de fornecimento de energia elétrica, gás canalizado ou de serviços de comunicação; quando o documento emitido pelo estabelecimento não for hábil, não indicar corretamente o adquirente ou tiver sido emitido mediante dolo, fraude ou simulação, e nas operações em que houve emissão do documento fiscal no momento da venda sem o respectivo registro no portal da Nota Fiscal Paulista pelo estabelecimento comercial. 


As notas contribuem para reduzir a sonegação fiscal?
Sim. Nota Fiscal Paulista foi criada em outubro de 2007 e faz parte do Programa de Estímulo à Cidadania Fiscal do governo de São Paulo. O objetivo é justamente o resgate da cidadania fiscal e o combate à sonegação. Ele estimula o consumidor a exigir o documento fiscal em suas compras, devolvendo a quem informa o CPF ou CNPJ parte do imposto pago na operação. A Nota Fiscal Paulistana, criada em 2011, também tem por propósito combater a sonegação fiscal. Sem dúvida, ela contribuirá para maior crescimento da cidade de São Paulo em todos os âmbitos.

Fonte: CRC SP Online

Receita deve liberar na sexta-feira (09/09/2011) consulta ao quarto lote de restituições do IRPF 2011.


A Receita Federal do Brasil espera liberar na próxima sexta-feira a consulta ao quarto lote regular de restituições do Imposto de renda Pessoa Física 2011.
Há também lotes residuais de 2010, 2009 e 2008. O dinheiro estará disponível no próximo dia 15 no banco. A consulta deverá ser feita por meio da página da Receita na internet ou do ReceitaFone (146).

Segundo a Receita, nos três lotes anteriores, 4.927.772 contribuintes tiveram direito à restituição. Foram pagos cerca de R$ 5,5 bilhões.

Estão programados mais três lotes regulares até o final do ano (outubro, novembro e dezembro). Mas o contribuinte não deve esperar até dezembro para verificar se caiu na malha fina. Para evitar pagar multas desnecessárias, recomenda-se o acesso ao Centro de Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), em que é possível visualizar o extrato da declaração e conhecer as formas de regularização.

A Receita informa que, caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá ir a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800 729 001 (demais localidades) e 0800 729 0088 (deficientes auditivos), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la pela internet , por meio do Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Declaração IRPF.

O último lote regular previsto para este ano deverá ter a consulta liberada na segunda semana de dezembro. Em 2011, a Receita Federal registrou a entrega de aproximadamente 24,37 milhões de declarações do IRPF, ano-base 2010.

Fonte: Agência Brasil

Ampliação das categorias do SuperSimples está na pauta



Com o apoio da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, o Projeto de Lei 467/2008 está na pauta de votação do Senado. Inclui 13 tipos de novos serviços no Simples Nacional. Outro projeto 90/2010, também em tramitação na Casa, acrescenta mais quatro atividades para o regime diferenciado e reduzido de pagamento de tributos por micro e pequenas empresas.
As empresas que forem beneficiadas pelos projetos poderão aderir ao Simples desde que o faturamento anual não ultrapasse R$ 2,4 milhões.
O teto de faturamento vai aumentar, conforme o texto do projeto 591/11, aprovado na Câmara dos Deputados, que aumenta o teto para inclusão no Simples Nacional para R$ 3,6 milhões.
O projeto é de autoria da ministra e foi apresentado, no ano passado, quando ela exercia o mandato de senadora pelo PT em uma das vagas do Estado de Santa Catarina.
As atividades que poderão aderir ao Simples Nacional passarão a recolher impostos todo mês em um documento único. A alíquota de tributação irá variar de 8% a 17,5%, de acordo com o número de funcionários e os ganhos anuais.
A Receita Federal do Brasil é contra a ampliação das categorias que podem ingressar no Super Simples. Alegou que ainda não tem levantamento do impacto dessa medida na arrecadação do governo.
De acordo com o coordenador da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, deputado Pepe Vargas (PT-RS), a ideia de ampliar as categorias é estimular a geração de emprego, pois as empresas devem comprovar o registro de novos empregados.
Rápida aprovação
O senador José Pimentel (PT-CE) defendeu, no plenário, a rápida aprovação do projeto de lei complementar que promove a atualização do Simples Nacional, entre outras mudanças na legislação tributária.
Conforme a proposição já aprovada por unanimidade pela Câmara dos Deputados (PLP 87/11), o empreendedor individual teria o teto de receita bruta anual elevado de R$ 36 mil para R$ 60 mil, providência, que, segundo o senador, é de vital importância para a economia brasileira. "De acordo com dados do IBGE referentes a 2008, pelo menos 11 milhões de pessoas no Brasil estariam aptas ao empreendedorismo. Este público quer ser formal e precisa crescer. Hoje, já estamos chegando a 1,5 milhão de empreendedores individuais formalizados", afirmou o senador.
José Pimentel lembrou que quando o Simples Nacional foi criado, em 2007, havia no País 1,37 milhão de micro e pequenas empresas (MPEs). Hoje, cinco anos depois, são 5,4 milhões.
"Desde então, a quase totalidade dos 39,5 milhões de brasileiros que ascenderam para a classe média trabalha ou depende deste setor", constatou Pimentel.
Dívidas
Outra inovação importante do projeto, segundo o parlamentar, é a possibilidade de as pequenas e microempresas parcelarem o pagamento de suas dívidas tributárias em até 60 vezes. Atualmente, são 560 mil empresas em débito, seja com a União, com os estados ou com os municípios. Além disso, elas teriam, conforme a proposição, aumento no limite máximo para exportação, que passaria para R$ 3,7 milhões por ano, sem risco de exclusão do sistema especial de tributação.
José Pimentel pretende organizar um grande mutirão nacional junto aos estados e municípios para que estes incluam as MPEs em suas agendas de compras governamentais.
"Vamos aproveitar o debate político de 2012, quando elegeremos 5.564 prefeitos para que eles se voltem para tal questão", disse.
Em aparte, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) acrescentou que, apesar da diminuição da carga tributária sobre as pequenas empresas, não houve redução de arrecadação. Vital do Rêgo ainda ressaltou que nenhum outro país da América tem "para-raios" tão poderoso contra a crise, que é o forte mercado interno.
Rapidez
A presidente Dilma Rousseff pediu ao líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que busque rapidez na votação de dois projetos de lei de interesse do governo: o que altera o Super Simples - ampliando os limites de enquadramento para microempresas e empresas de pequeno porte - e o que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), cujo objetivo é aumentar a oferta de cursos profissionalizantes e de qualificação.
As duas propostas, aprovadas pela Câmara dos Deputados no dia 31 de agosto, não vão direto ao plenário. Precisam passar, primeiro, pela análise de comissões técnicas. A presidente está preocupada porque as novas regras do Super Simples passam a valer a partir de janeiro de 2012.
"Vou falar com os presidentes das comissões para tentar dar prioridade e escolher relatores que trabalhem rápido", disse Jucá. Ele não acredita em dificuldades por parte da oposição. "São dois projetos do bem."
Fonte: DCI - SP

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Sucesso e fracasso são temporários, o que permanece é a competência !!!!

      Não se assuste com a afirmação acima, ela é a mais pura verdade. Todos queremos ter sucesso e lutamos para não fracassar. Não existe nada de errado nisso, mas achar que a vida pessoal ou profissional vai sempre caminhar linearmente, é besteira. Hoje, a turbulência do mercado de trabalho só nos deixa uma certeza: a de que nada é definitivo. Ou você ainda pensa que obedecer o chefe é o caminho da felicidade? O ser humano que procurava criar novas possibilidades, se antes era relegado a segundo plano, no ano 2000 emerge como uma mina de ouro para as empresas. 


     O sucesso é a soma de competência e talento com ação. Imaginar ser um Bill Gates é maravilhoso, melhor é colocar o sonho em prática. Você pode fracassar uma vez, pode cair duas, porém, focando sempre seu objetivo e conquistas (mesmo que venham em gotas), conseguirá alcançar o pódio. Para ter sucesso é preciso ser um empreendedor. Aqui vão algumas dicas para que você possa se tornar uma pessoa desse time:

1- Sucesso não é feito durante o expediente. Ele é construído a noite, quando você faz um curso, lê, estuda. Vencer na carreira será conseqüência deste "esforço". Planejar e realizar os projetos é fundamental para seu sucesso. E depende de estudo, pesquisa. Hoje fazer pós graduação já não é mais um diferencial, e sim uma "obrigação" de qualquer profissional que está no mercado. Para ser muito bom tem que fazer mais. Cada vez mais o sucesso está ligado ao processo de aprendizado, e da educação. Portanto, nunca pare.

2- Aceite ser o pior aluno da classe. Fazer um curso sobre o qual não entende muito não é um problema e sim uma solução. Pense, no final do curso você estará dominando um assunto sobre o qual, até então, era um peixe fora d'água . Um profissional de recursos humanos, fazendo um curso de planejamento financeiro, com certeza se sentirá inferiorizado, assim como alguém da área de finanças se sentirá perdido num curso sobre relações humanas. Não importa, o que conta é que passados seis meses, um ano, ele agregará muito valor ao seu potencial. Quebre a cabeça nos trabalhos, não tenha vergonha em perguntar. É desta forma que se aprende. Melhorar o potencial é "somar" cada vez mais capacidades, e isto só pode acontecer adquirido, absorvendo novidades.

3- Aceite ser um tolo. Hoje, nas escolas, existem dois tipos de alunos, o tolo e o esperto. Quando você faz uma pós, um curso de especialização, ou seja o que for, mesmo que seus colegas queiram assinar o trabalho que você fez sozinho, aceite, e faça mais do que o professor pediu. Surpreenda-o. Aceite pesquisar sozinho, deixe os espertos assinarem, agregue conhecimento. Se a sua empresa está implantando um programa de qualidade total, e as reuniões tem de ser fora do expediente, seja tolo, fique na reunião, não faça como os espertos, não vá para casa. Cada vez mais dar algo além do combinado, fará a diferença.

4- Trabalhe com Campeões. Os campeões, vão ensinar você a ser um campeão. Os medianos vão te ajudar a "quebrar galhos", "apagar incêndios". O campeão vai exigir que você seja sempre melhor, ele vai te motivar. Fazer você buscar sempre mais ser o melhor. Um importante consultor de marketing sempre fala da importância do cavalo, ou seja, não adianta você ser um bom jóquei se está montando um cavalo pangaré. Não adianta ser só competente. A empresa, o local de trabalho também têm que " ter competência", são elas que irão investir no seu potencial. Seu talento só será desenvolvido ao trabalhar com os campeões, por isso, não perca tempo com os "mais ou menos".

5 - Tenha metas claras A história da humanidade é uma coleção infinita de vidas desperdiçadas. Amores que não criam relacionamentos gratificantes. Talentos que não se transformam em carreiras de sucesso. Os seus objetivos vão ajudar a manter o foco e evitar o desperdício de tempo, energia e dinheiro.
6 - Eleve as suas expectativas Os campeões sempre querem escalar a próxima montanha. Acomodação é sinal de pré-falência, pessoas com sonhos grandes olham para o futuro e criam energia para crescerem. Os perdedores dizem: "isso não é para nós". Os vencedores procuram uma forma de realizar o seu objetivo. Comemore cada vitória, mas no dia seguinte parta para uma nova viagem.

7 - Tenha um orientador Viver é ter de decidir no meio da neblina, com a consciência de que o resultado das nossas decisões vai ser conhecido somente quando pouco restar a ser feito. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e bem sucedido para lhe orientar nos momentos de indecisão.

8 - Pague o preço do seu sonho Sonhar é o primeiro passo, porém, depois do sonho vem o trabalho. Ninguém consegue nada de graça na vida. O pódium é daqueles que aprendem a lutar por suas metas. É muito melhor investir no sacrifício da realização do que administrar a eterna dor da frustração.

9 - Amplie os seus relacionamentos profissionais Os amigos são a melhor referência em um momento de crise e a melhor fonte de oportunidades no momento de expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos. Invista em seu networking.

10 - Aprenda a trabalhar em velocidade O ritmo do mundo só vai acelerar. Você já observou como as pessoas sobem e descem a um ritmo frenético? Quem aprender a produzir sob pressão vai levar uma vantagem infinita.

11 - Seja organizado e planeje bem antes de iniciar a mudança Os arquitetos gostam muito de conhecer bem as pessoas, discutir muito o projeto antes de iniciar a obra. Fazer tudo de supetão leva a um desgaste desnecessário. A melhor ação é sempre a análise consistente do novo projeto de vida.

12 - Celebre as vitórias Compartilhe seu sucesso com pessoas queridas. Mesmo as pequenas conquistas devem ser celebrada com alegria. Grite, chore, encha-se de energia para os próximos desafios.

13 - Realize Estabeleça um objetivo e parta para a ação. Ficar imaginado como seria bom ver seu sonho realizado, não vai torná-lo realidade. Planejar e cumprir o passo-a-passo é que permitirá o sucesso da empreitada

14 - Relacione-se Relacionar-se com as pessoas é uma das qualidades mais exigidas de um profissional, pois é convivendo que aprendemos a compreender e ajudar. Duas características que todos os líderes devem ter de sobra.

15 - Delegue Confiar no parceiro com o qual trabalha é a grande virtude de um líder, só assim os dois poderão crescer dentro da empresa. Se você não treinar alguém para o seu cargo, permanecerá onde está para sempre, pois ninguém saberá fazer melhor do que você. Para subir é necessário delegar.

16 - Seja utópico e lute pela sua utopia Já pensou a vida sem o avião? Se Santos Dumond não acreditasse em sua utopia, é provável que esse instrumento tão comum ainda não fizesse parte de nosso cotidiano. Portanto, acredite na sua utopia e mãos à obra.


Fonte: Roberto Shinyashiki 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

6 formas de pôr tudo a perder na entrevista de emprego


Veja como evitar deslizes na hora de impressionar o recrutador na busca por emprego

Com a intenção de impressionar o recrutador, um candidato pode cometer deslizes simples que deixam uma má impressão na entrevista de emprego.
Antes de sair de casa, o candidato deve riscar alguns afazeres da lista de preparação, como verificar quais são as perguntas clássicas, estudar as informações relevantes sobre o cargo e empresa e relembrar seus pontos fortes.
Chegada a hora de destacar as suas habilidades em frente ao entrevistador, o profissional deve ter calma e procurar evitar os 6 exemplos separados porExame.com para não pôr tudo a perder:

1. Usar o celular

Pode até parecer um conselho dispensável, mas muitos candidatos se esquecem de desligar os aparelhos celulares e respondem a ligações em frente ao recrutador. “A atenção do profissional deve estar voltada para a entrevista de emprego, não só para não atrapalhar a sua concentração, mas em respeito ao entrevistador”, diz Mariciane Gemin, sócia-gerente da consultoria Asap.

Mesmo na sala de espera que antecede à entrevista, o ideal é aproveitar o momento para se concentrar e tentar relaxar antes da entrevista.

2. Usar gírias em excesso 

O candidato deve se sentir à vontade, mas sem deslizar no exagero do coloquialismo. Assim como vestir uma roupa ideal para a ocasião, o profissional deve saber utilizar a linguagem que a situação pede.

“A entrevista de emprego é um ambiente que pede informalidade, mas o uso de gírias ou expressões mais apropriadas para o convívio com amigos e família”, diz Mariciane.

3. Falar mal do emprego anterior

O desafio do candidato é explicar porque está saindo do emprego anterior ou procura novas perspectivas sem falar mal da empresa onde trabalha. O risco é passar uma imagem de arrogância ou de ser um profissional que não possui foco no que deseja para a carreira.

Para evitar o descrédito logo de início, a consultora indica não usar o tom pejorativo para se referir ao gestor e local de trabalho atuais. “É melhor se focar nos planos para o futuro e nas metas que o candidato tem para a própria carreira”, aponta.

4. Fazer propaganda enganosa

Demonstrar falta de consistência nas respostas é um deslize comum entre candidatos que não querem perder a oportunidade de concorrer à vaga mesmo que não se encaixem no perfil. “Há aquelas pessoas que não atendem em plenitude alguns requisitos para a vaga, mas respondem positivamente para prosseguir no processo de seleção”, explica Mariciane.

Ao contrário do que esses profissionais acham, o risco não compensa. “O recrutador não irá se lembrar do profissional para outro projeto, porque vai antes se lembrar de alguém que não foi totalmente honesto na seleção”, adverte a consultora.



Da mesma forma que o candidato precisará demonstrar suas habilidades e pontos positivos durante a resposta, ele poderá ser questionado sobre características que precisa desenvolver.

“Principalmente com os mais jovens, é comum o recrutador perguntar se há algum aspecto que eles consideram que precisam aprimorar. É importante saber o que dizer sem também correr o risco de falar demais”, alerta. Para não fazer propaganda negativa, o ideal é se preparar antes para saber falar de si mesmo. 


5. Não fazer a tarefa de casa

O recrutador pressupõe que o candidato à vaga de emprego tem as condições necessárias para exercer a função e isso significa estar informado sobre a atuação da empresa e o que é esperado dos seus funcionários.

Perguntar o que a empresa faz ou não saber responder questões básicas sobre a companhia demonstra falta de interesse. Para o recrutador, quem não estava interessado em fazer a tarefa de casa, também não terá interesse em trabalhar na empresa.

6. Rir muito ou chorar

A depender da situação ou da personalidade e nervosismo do candidato, é comum que as emoções estejam à flor da pele e o recrutador está preparado para compreender a situação.

Mesmo assim, candidatos que riem fora de hora ou forçam piadas podem soar inadequados. “A entrevista de emprego pede uma seriedade e postura que o candidato precisa ter em mente”, diz a consultora.

Por outro lado, há candidatos que são muito sensíveis e choram durante a entrevista. “Isso acontece geralmente com pessoas que passam por situações difíceis ou são mais intensas. Dentro de um contexto, o recrutador poderá não rotular o candidato”.

O ideal é que o candidato tire alguns momentos para se acalmar antes da entrevista e esteja preparado para perguntas ou situações adversas e, se possível, controlar a postura e manter a seriedade (sem exageros).
Fonte: Amanda Luz, de Exame.com

As novas regras para um bom currículo


Os tempos mudaram e a lógica dos processos de seleção também; saiba como atualizar seu currículo para a visão de recrutamento em 2011

Chegou a hora de decretar o fim daquele currículo embolorado que você ainda mantém em alguma pasta por aí. Os tempos mudaram. E é preciso materializar essas transformações em cada detalhe desse documento.
Confira quais as novas regras para bons currículos - e corra para atualizar o seu.
 
1. Básico de conhecimentos em informática? Nem pensar
Para começo de conversa, a década de 90 acabou. Isso significa que saber lidar ferramentas do pacote do Windows ou ter familiaridade com recursos de internet deixou de ser diferencial há muito, muito tempo.

Destaque apenas o que realmente for relevante, como domínio em algum sistema específico para a sua área de atuação. Mas jamais diga que sabe fazer o básico no Word.

2. Convergência de mídias
Aquela barreira entre virtual e real – muito típica da época em que todos temiam o assustador ‘bug do milênio’ na virada do século – sumiu definitivamente. Currículo bom tem que constar link para um blog, Twitter ou página no LinkedIn.

Atenção: essas ferramentas devem agregar mais informações ao currículo. Se não, você ganhará o título de redundante.

3. Para cada panela uma tampa

Até os anos 90, era padrão a lógica de que o currículo deveria ser elaborado para combinar para toda e qualquer ocasião.

Em 2011, sinal vermelho para quem faz isso. O ideal, de acordo com especialistas, é ter um currículo base, mas adaptá-lo ou, em termos mais modernos, customizá-lo para cada ocasião – tendo em vista o espírito da empresa e cargo em questão.

4. Informações pessoais não contam
Há alguns anos, currículo bom era aquele que listava, em minúcias, todos os dados pessoais possíveis. Estado civil, quantidade de filhos, RG, CPF e, às vezes, até hobbies. Tudo. Tudo ia parar no documento.

Para os desavisados: essa regra, definitivamente, acabou. No máximo, cite qual seu estado civil. O foco no currículo são suas qualificações, não quem você é depois do expediente. Deixe isso para a entrevista.

5. Objetividade em mais de uma página
O mantra foi tão intenso na última década que muita gente ainda fica de cabelo em pé quando o currículo ultrapassa a primeira página do Word.
Objetividade é essencial, mas não é desculpa para limar informações. Quanto mais experiência profissional você acumular, maior seu currículo será. Normal. E os recrutadores sabem disso.

Só não sabem gastar caracteres sem necessidade. Precisão e objetividade continuam como valores caros a bons currículos.
Fonte: Talita Abrantes, de Exame.com